Yogāsana corresponde ao auxiliar (aṅga) do Yoga em que se utiliza uma postura ou sequência de posturas corporais com um fim meditativo.
Actualmente classificam-se as posturas em blocos consoante tipos básicos: de pé, sentadas, invertidas, deitadas; extensão, flexão ou torção da coluna; activas ou restaurativas; estáticas, dinâmicas ou sequenciadas. Estes tipos básicos, podem intercombinar-se: posturas de pé com extensão; posturas sentadas com flexão; etc.
As posturas podem ser praticadas em permanência, por períodos de tempo variáveis, ou de modo dinâmico, o que normalmente envolve a combinação de mais do que uma, também por tempo ou por ciclos de repetição.
Do ponto de vista do grau de exigência física, podem dividir-se os programas de prática em três tipos: baixa, media e elevada intensidade física. Geralmente, os programas mais aconselhados, para todos, são os de baixa intensidade.
A prática de yogāsana pode acarretar sérios riscos. Lesões articulares, musculares, nos discos da coluna e viscerais, infelizmente, são extremamente comuns. Este aspecto tem levantado uma discussão global relativamente ao verdadeiro valor da prática de Yogāsana e em que moldes se adequa.
Nunca se deve praticar yogāsana sem a orientação de um professor consciente, a menos que se tenha conhecimento e experiência acumulados de anos. Ainda assim, há situações evitáveis, como a prática desacompanhada de posturas invertidas e extensões acentuadas da coluna. A regra é a seguinte: professor e aluno devem perceber que tipo de prática se adequa, no tempo e no espaço às características individuais; desse pressuposto, constrói-se uma prática personalizada, como uma prescrição, mesmo que praticada em contesto de grupo.
As práticas de yogāsana aqui apresentadas resultam de quase duas décadas de experiência, resultando da vivência com vários estilos.
Joel Machado
(Adho Mukha Śvānāsana | Foto/Créditos: Joel Machado)
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